- Ainda antes de a mãe nascer, já anda o filho a correr. A chama e o fumo
- Alto está, alto mora, ninguém o vê, todos os adoram. Deus
- Altos castelos, lindas janelas, abrem e fecham, ninguém mora nelas. Olhos
- Ando para trás e para frente, quase sempre a passar, muitas vezes com o rabo quente, mas nada quer queimar. Ferro de engomar
- Aproveitam e desperdiçam tudo o que vão fazer, pois os dedos pêlos olhos, todos lhe querem meter. Tesoura
- Branca como a neve, preta como a paz, fala e não tem boca. Ainda não tem pés. Carta
- Dois irmãos do mesmo nome, vão marchando com afinco, mas um dá sessenta passos, enquanto o outro dá cinco. Ponteiros do relógio
- É bom para se comer, mas não se come assado nem cru, nem cozinhado, o que é? Prato
- É muito bom para o pequeno almoço e também para o lanche se queres crescer muito também o beber ao deitar. Leite
- É uma caixinha, de bem querer, não há carpinteiro, que a saiba fazer? Noz
- É uma senhora muito esbelta, que com finos véus se aperta, quem tiver que desapertar, muitas lágrimas há-de chorar. Cebola
- É usado lá na China, mas que não fosse, não quebrava a sua sina, de aparecer em loiça fina, com coreia e muito doce. Arroz
- É varinha de condão, que ao tocar numa caixinha, faz luz na escuridão. Fósforo
- Em si a lua se espelha e o sol reflecte também, quando a gente se aproxima olhando-a nos vemos bem. Água
- Eu tenho, princípio e fim, mas também é verdade, que muito embora completa, eu fico sempre metade. Meia
- Eu trabalho noite e dia, se me derem de comer, nos dentes quero água, e na boca de comer. Moinho
- Faça sol ou faça frio, ele tem sempre onde morar, veio do mundo senhorio, mas como o pai e o tio não pode a casa alugar. Caracol
- Faço os olhos bonitos e os coelhos são doidos por mim, cresço de pé e sirvo para pratos sem fim. Cenoura